Universidade Sénior do Seixal

Visita de Estudo ao Jardim Botânico d’Ajuda

Lindo Jardim !!! Merecedor de uma visita!!

Em 15 de janeiro, dia da aula de Questões Ambientais (Professora Mariana Mareco), fomos a Lisboa visitar o Jardim Botânico d’Ajuda, passando pelo Parque Recreativo dos Moinhos de Santana.

Parque, que se distingue pela presença de dois antigos moinhos com uma vista deslumbrante sobre a cidade e o Tejo, destinado ao recreio e estadia, com amplos relvados, inúmeras árvores, parque infantil, lago, cascata, etc.

De seguida deslocamo-nos para o Jardim Botânico d’Ajuda, passando pela Igreja da Memória dedicada a Nª Sª do Livramento e S. José.

O Jardim Botânico da Ajuda foi o primeiro Jardim Botânico em Portugal!

Após o terramoto de 1755, o Rei D. José decide mudar a residência Real para a encosta da Ajuda. Recusando-se a viver em casa de alvenaria, o Rei mandou construir a “Real Barraca” toda em madeira, que fica pronta em 1756. Uma vez lá instalada a família real, D. José resolve, nuns terrenos anexos, mandar fazer um Jardim Botânico que servisse para a instrução e recreio dos príncipes seus netos D. José e D. João (Rei D. João IV), mandando vir de Pádua o naturalista Domingos Vandelli, que, em 1768, dá inicio à construção do Jardim.

No entanto, Vandelli não iniciou os trabalhos de construção do jardim sozinho, contou com a preciosa ajuda de Júlio Mattiazi, o primeiro jardineiro de Horto Botânico de Pádua.

Desde 1910 o Jardim Botânico pertence, ao Instituto Superior de Agronomia e está integrado como infra-estrutura de ensino e investigação.

A arquitectura do jardim é renascentista, com ornamentos de influência barroca. O jardim conta com inúmeros exemplares de plantas 1640 espécies oriundas de todo o mundo, estátuas, fontes e uma alegre família de pavões.

São mais de 3 hectares de beleza natural, divididos em dois tabuleiros.

No tabuleiro superior, para além de nos perdermos entre diversas espécies de plantas  oriundas dos quatro cantos do mundo,  (Brasil e América do Sul, Austrália e Nova Zelândia, Região Macaronésia, Europa Central e Atlântica, China e Japão, América do Norte e Central, Região Mediterrânea e África), reúnem um conjunto de cerca de 600 espécies de origem tropical ou subtropical, e existem algumas originárias de regiões temperadas, tais como: ficus, araucaria,  ginkgo biloba , cycas, dragoeiro, shotea, cafeeiro, sicómoro, senacio, malvaceae, aleo-vera palmeira das vasouras, etc.. Pudemos também  apreciar uma das mais belas vistas da cidade de  Lisboa!

Aos nossos olhos estende-se o tabuleiro inferior e, como pano de fundo, a cidade e rio Tejo.

Por sua vez, no tabuleiro inferior, surgem as sebes de buchos que caracterizam o jardim, geometricamente perfeitas, ainda plantadas sob a sua forma original. Aqui, enquanto se anda pelos mesmos caminhos onde a família real um dia passeou, observamos a imponente balaustrada e a magnífica Fonte das 40 Bicas, situada no centro do jardim.

É também neste tabuleiro, que se encontra o Jardim dos Aromas, criado especialmente para o usufruto dos invisuais, que possam desfrutar do jardim. Tem várias plantas aromáticas e medicinais tais como: alfazema, chá-de-principe, cavalinha, lúcia-lima, oregão, tomilho, alecrim, etc..

Este espaço projetado pelo naturalista Italiano Domingos Vandelli, continua hoje a encantar quem por lá passa, com a sua deslumbrante beleza.

É um sítio perfeito para quem procura a paz, que só a natureza consegue proporcionar, ou para quem quer passar um bom momento em família, visto que existem vários eventos que o permitem, como a Festa da Primavera, Festa do Outono e Noite de Halloween.

Regressamos cerca das 13 horas à Amora.

O jardim é lindíssimo, um oásis no meio de Lisboa com vistas lindíssimas sobre o Tejo!!! Valeu a pena o passeio !!! Obrigada Prof. Mariana Mareco.

BM/AM

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