Universidade Sénior do Seixal

Poema – Sonho Fugidio

De ledas margens era feito o rio
Que me levou para lá dos montes,
À procura de um sonho fugidio,
Que não se rendeu ao rumor das fontes.
 
Por ele fiquei em constante alerta,
Por céus e mares em vão o procurei
Como gaivota em tempestade aberta,
E, no desencontro, sem rumo fiquei.
 
Aos meus verdes anos somei certezas,
Com asas de condor cometi proezas,
Para mim, alcançá-lo tornou-se lei.
 
Passaram vidas, vi passar os anos,
Por mim passaram muitos desenganos,
Mas esse sonho?! Jamais o alcancei!

Conceição Tomé

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